sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aluno: Eduardo Henrique Brizola

Saara Ocidental

Nome Completo: República Democrática Árabe do Saara Ocidental

Localização: Noroeste da África

Capital: El Aaiun

Governo: Território Independente anexado pelo Marrocos

Moeda: Dirrã Marroquino

Área: 266.000 km2

Recursos naturais: fosfato e ferro.

População: aproximadamente 300 mil habitantes

Expectativa de vida ao nascer: - população total: 54,32 anos , - homens: 52 anos, - mulheres: 56,73 anos

Taxa de crescimento: 2.29%

Taxa de natalidade: 45,07 nascimentos por 1.000 habitantes

Taxa de mortalidade: 16,11 mortes por 1.000 habitantes

Idioma: Árabe

Analfabetismo: 55%

Renda: US$ 1.000 (2001)

O Saara Ocidental está situado no nordeste da África. Limita ao norte com Marrocos; ao nordeste com a Argélia; a leste e sul com a Mauritânia; e a oeste com o Oceano Atlântico. O Saara Ocidental situa-se numa região árida e quase desértica, situada junto à costa noroeste da África, constituída por desertos pedregosos em certas áreas e arenosos em outras. Integra o Deserto do Saara. Há oásis dispersos e pequenas manchas de pastagem pobre. Possui as maiores jazidas de fosfatos do mundo, além de jazidas de cobre, urânio e ferro. Pelo menos 160 mil pessoas do Saara Ocidental têm vivido em campos de refugiados no sul da Argélia desde 1975, quando Marrocos anexou o país. Muitas crianças são educadas em nações estrangeiras. Apesar de voltarem qualificadas, a chance de arrumar trabalho é pequena. O clima é de tipo continental, árido no interior com Invernos muito frios e secos e Verões extremamente quentes (a temperatura chega a atingir 60º Celsius à sombra) e úmidos junto à costa, onde se formam com frequência brumas, nevoeiros e orvalhos. As chuvas são raras quer junto ao litoral como no interior. No sul, a fauna é escassa, enquanto que no sudoeste do território é constituída por antílopes, raposas do deserto, lebres etc.

História: Saara Ocidental era anteriormente chamado de Saara Espanhol. Era uma província exterior da Espanha, que em 1976 foi dividido entre a Mauritânia e o Marrocos. E é desde 1979 ocupada inteiramente pelo Marrocos. As principais cidades do Saara Ocidental são El- Aaiún, que foi capital do Saara Espanhol, e Ad- Dajla. A região tem um clima quente e árido e é composta, principalmente, por solos rochosos e arenosos, por isso é pouco propícia para agricultura sedentária. Os povos nômades, beduínos e berberes dedicam- se principalmente a criação de cabras e camelos. No princípio da década de 1970, os nacionalistas saharauis organizados na Frente Polisário, um movimento que luta pela separação do Saara Ocidental pediram a independência do Saara Espanhol. No entanto a Argélia, a Mauritânia e o Marrocos, reclamaram a região. No final de 1975, o Rei Hassan II de Marrocos promoveu uma maciça invasão, conhecida como a Marcha Verde. A Espanha consentiu em ceder a região à Mauritânia e ao Marrocos. A Mauritânia renunciou a sua parte, e assinou a paz com a Frente Polisário em 1979; o Marrocos anexou todo o Saara Ocidental que subdividiu em províncias. A Frente Polisário continuou os ataques. O fim do conflito se estabeleceu em 1991, após o acordo alcançado pelas Nações Unidas a fim de acelerar a realização de um referendum sobre o futuro do Saara Ocidental. O referendum é a base do plano de paz, mas viu atrasado por causa do desacordo em relação a quem deve participar nele. O Saara Ocidental está pendente da celebração de um referendo para a autodeterminação ou para se juntar ao Marrocos, que ocupa o território desde 27/02/1976. Ingressou na OUA (Organização da Unidade Africana) em fevereiro de 1982. A 14 de novembro de 1975, firmaram-se os Acordos de Madri pelos quais a Espanha cedia a soberania do Saara a Marrocos e Mauritânia. A 5 de agosto de 1979, a Mauritânia retirou-se e grande parte do território foi ocupado por Marrocos. Em 1990, o Conselho de Segurança da ONU propôs um plano de paz. Em 1991, formou-se um acordo de cessar-fogo entre Marrocos e a Frente Polisário, depois de 15 anos de guerra.

Economia: A economia do Saara Ocidental é baseada principalmente na extração e exportação de fosfato, cobre, ferro e urânio. É baseada também pela pesca e plantações da palmeira Phoenix. O país possui pouca terra fértil, e praticamente toda a sua alimentação provém de produtos importados.
Cultura: O povo do Saara Ocidental fala o dialeto Ḥassānīya do Árabe, também falado no norte da Mauritânia. Até o momento, existem poucos estudos aprofundados da cultura, em parte devido à situação política. Alguns estudos da língua e cultura, principalmente por investigadores Franceses, foram realizados em comunidades sarauí, no norte da Mauritânia. A religião nesse país é o islamismo, praticado por todos os habitantes.

Turismo: É sobretudo um país desértico, com costões rochosos que não são conhecidos por serem amigáveis. Vida selvagem e formações naturais, como florestas e montanhas estão faltando nessa área, e a região é geralmente considerado um dos lugares mais inóspitos do planeta, o que torna o lugar perfeito para a aventura de quem gosta de ficar no meio de nada e simplesmente perder-se em umas férias radicais. E apesar do fato que a maioria do país é uma vasta paisagem de areia, as regiões costeiras apresentam algumas das águas mais ricas para pesca na África. Vale apena explorar o deserto.

África do Sul - História

A história deste país começa no ano de 1487, quando o marinheiro português Bartolomeu Dias chegou ao Cabo das Tormentas, atualmente Cabo da Boa Esperança. Depois Luís de Camões refletiu nos seus livros a história das primeiras viagens, em que as condiçoes do mar eram extremas, fazendo deles heróis marinhos. Durante o século XVI foram os portugueses os que navegaram por estas águas de uma forma contínua, mas no sécúlo XVII os holandeses uniram-se, concretamente o marinheiro Jan Van Riebeck, quem estabeleceu uma base para os navios holandeses no Cabo da Boa Esperança, para os barcos que iam para as Índias. Os holandeses começaram então a espalhar-se pela região, colonizando o país, o que levou ás primeiras guerras com os nativos, os Xhosa.Os holandeses troxeram escravos da Ásia para os seus trabalhos, o que levou a um auge de mestiçagem na zona. No século XVIII foram os ingleses que chegaram. Em 1797 tem lugar uma guerra entre os holandeses e os britânicos e em 1805 os ingleses juntaram-se ao país. Uma vez finalizada a guerra com os holandeses os britânicos continuaram as suas guerras com os nativos, os Amaxhosa, alargando a fronteira e consolidando mais marcas britânicas. Posteriormente parou o comércio de escravos, a escravidão foi abolida em 1833. Em 1867 descobrem-se diamantes e ouro, o que levou a um crescimento da populaçao devido ao auge econômico que se tinha na época. Mas também houve uma maior resistência dos nativos, como os Borres, que resistiram ao contínuo assédio britânico, até princípios do século XX. 10 anos depois do fim da guerra, os sul africanos conseguem as sua independência. Cria-se a União Sul Africana, e o país começa a dividir-se entre Afrikanders e brancos que falavam inglês. O país tinha ficado dividido entre uma maioria negra e uma minoria branca. Depois da II Guerra Mundial chega ao poder o Partido Nacional em 1948, o que possibilitou as minorias brancas que mantiveram o seu poder, tinha nascido o Apartheid.

África do Sul - Apartheid

Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos. mbora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948. o regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem européia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais. Entre as principais leis do apartheid, podemos citar: - Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades - 1950- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões - 1953. Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid. Entre estas medidas estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.

África do Sul - População


A África do Sul é uma nação de cerca de 50 milhões de pessoas de diversas origens, culturas, línguas e religiões. Mesmo com o crescimento populacional na última década o país tinha uma taxa de crescimento populacional anual de -0,501% em 2008, incluindo a imigração. Estima-se que a população em 2009 na África do Sul tenha começado a crescer novamente, a uma taxa de 0,281%. Esse país é o lar de cerca de 5 milhões de imigrantes ilegais, incluindo cerca de 3 milhões de zimbabuanos. A população branca não é etnicamente homogênea e descende de muitos grupos étnicos: holandeses, flamengos, portugueses, noruegueses, alemães, gregos, franceses huguenote, ingleses, polacos, irlandeses, italianos, escoceses e galeses. Há também um substancial (embora reduzida) população judaica, a maioria dos quais vieram da Lituânia, na virada do século XX, embora outros vieram depois e, posteriormente, do Reino Unido, da ex-União Soviética e de Israel. A população branca está diminuindo devido a uma baixa taxa de natalidade e pela emigração, como um fator em sua decisão de emigrar, muitos citam a elevada taxa de criminalidade e as políticas de ação afirmativa do governo. Desde 1994, cerca de 1.000.000 de brancos sul-africanos emigraram permanentemente do país.

África do Sul - Clima

A África do Sul tem em geral, um clima temperado em parte por estar rodeada pelos oceanos Atlântico e Índico nos três lados. Embora a África do Sul seja classificada como semi-árida, há uma variação considerável no clima, bem como na topografia. O extremo sudoeste têm um clima muito semelhante ao do Mediterrâneo, com invernos chuvosos e verões quentes e secos. Esta região também é particularmente conhecida por seu vento, que sopra intermitente por quase todo o ano. A força deste vento torna o Cabo da Boa Esperança especialmente traiçoeiro para os marinheiros, causando muitos naufrágios. Mais a leste, na costa sul, a precipitação é distribuída mais uniformemente ao longo do ano, produzindo uma paisagem verde. Esta área é conhecida popularmente como a Garden Route. província de Estado Livre (uma província que deriva do antigo Estado Livre de Orange, um estado independente da África do Sul) é particularmente plana devido ao fato de estar centralizada no planalto. No norte do rio Vaal, o Highveld (uma elevação) torna-se melhor regado e não experimenta extremos de calor subtropical. Joanesburgo, no centro do Highveld, está em 1.740 metros e recebe uma precipitação anual de 760 milímetros. Os invernos nesta região são frios, embora a neve seja rara.

África do Sul - Vegetação


A flora da África do Sul varia de acordo com o nível de precipitações. A costa oriental, onde as chuvas são mais abundante, é caraterizada por uma vegetação tropical, enquanto sobre o litoral meridional dominam as coníferas, os louros do Cabo e os encantos. A fauna sul-africana comporta numerosos mamíferos, incluindo o leão, a zebra, o leopardo, o macaco, o babuíno, hipopótamo e o antílope. Hoje, a maior parte entre eles encontra-se unicamente nas reservas naturais, sendo um dos seus mais notáveis o parque nacional Kruger.

África do Sul - Economia

Pela classificação da ONU a África do Sul é um país de renda média, com uma oferta abundante de recursos, com bem desenvolvidos setores financeiro, jurídico, de comunicações, energia e transportes, uma bolsa de valores que está entre as vinte melhores do mundo, e uma moderna infra-estrutura de apoio a uma distribuição eficiente das mercadorias a grandes centros urbanos em toda a região. O desenvolvimento avançado está significadamente localizado em torno de quatro áreas: Cidade do Cabo, Port Elizabeth, Durban e Pretória/Johannesburg. Fora destes quatro centros econômicos, o desenvolvimento é marginal e a pobreza ainda é prevalente, apesar dos esforços do governo. O desemprego é extremamente elevado e a desigualdade de renda é aproximadamente igual à do Brasil. A minoria branca (17% do total) fica com aproximadamente 75% da renda nacional, enquanto a maioria negra (70% do total) fica com menos de 20%. E aos 13% restantes, contituídos por mestiços e asiáticos. A África do Sul é o maior produtor e consumidor de energia no continente africano. Esse país é um destino turístico popular, e uma quantidade substancial de receita vem do turismo. Refugiados de países pobres vizinhos incluem muitos imigrantes provenientes da República Democrática do Congo, Moçambique, Zimbabwe, Malawi e outros, que representam uma grande parcela do setor informal. Com elevados níveis de desemprego entre os pobres sul-africanos, a xenofobia (o medo que as pessoas tem de algo diferente) é prevalente e muitas pessoas nascidas na África do Sul se sentem ressentidos com os imigrantes que são vistos como pessoas que privam a população nativa de postos de trabalho, um sentimento que tem tido credibilidade pelo fato de que muitos empregadores Sul Africano têm empregado os migrantes de outros países para salários mais baixos do que os cidadãos sul-africanos, especialmente na construção civil, turismo, agricultura e indústrias de serviços domésticos. Os imigrantes ilegais são também fortemente envolvidos no comércio informal. No entanto, muitos imigrantes na África do Sul continuam a viver em condições precárias e a política de imigração do sul-africana tornou-se cada vez mais restritivas desde 1994.

África do Sul - Religiões


De acordo com o censo nacional de 2001, os cristãos representavam 79,7% da população do país. Os Muçulmanos representam 1,5% da população, Hindus cerca de 1,3%, e Judeus 0,2%. 15,1% não tinha qualquer filiação religiosa, 2,3% tinha outra religião e 1,4% não estavam especificados.Igrejas Indígenas Africanas eram os maiores entre os grupos cristãos. Acredita-se que muitas das pessoas que alegaram ter nenhuma afiliação com qualquer religião organizada, respeitam as religiões tradicionais indígenas. Não há nenhuma evidência de que o Islã tenha tido contato com os povos Zulu, Swazi ou Xhosa da costa leste, antes da era colonial. Muitos sul-africanos muçulmanos são descritos como mestiços, nomeadamente na província de Cabo Ocidental, especialmente aqueles cujos ancestrais vieram como escravos do arquipélago indonésio (os malaios do Cabo). Outros são descritos como indianos, nomeadamente em KwaZulu-Natal, incluindo aqueles cujos antepassados vieram como comerciantes do sul da Ásia; eles têm sido acompanhados por outros povos de outras partes da África, assim como brancos ou negros naturalizados sul-africanos. A população hindu foi primeiramente estabelecida durante o período colonial britânico, mas depois as ondas de imigração da Índia, também contribuíram para o aumento dessa população. A maioria dos Hindus são etnicamente do Sul da Ásia.

África do Sul - Línguas

A África do Sul tem onze línguas oficiais: Africâner, Inglês, Ndebele, SeSotho do norte, SeSotho do sul, Swazi, Tswana, Tsonga, Venda, Xhosa e Zulu. Em número de línguas oficias, o país é o terceiro, apenas atrás da Bolívia e da Índia. Apesar de todas as línguas serem formalmente iguais, algumas línguas são faladas mais do que outras. De acordo com o Censo Nacional de 2001, as três línguas mais faladas em casa são o Zulu (23,8%), o Xhosa (17,6%) e o Africâner (13.3%). O país também reconhece oito outros idiomas não-oficiais: Fanagalo, Khwe, Lobedu, Nama, Ndebele do Norte, Phuthi, San e a Língua de Sinais Sul-Africana. Estas línguas não-oficiais podem ser utilizadas em determinadas utilizações oficiais em áreas limitadas, onde foi determinado que essas línguas são predominantes. No entanto, suas populações não são significadamente grandes para exigir o reconhecimento nacional. Muitos sul-africanos brancos também falam outras línguas europeias, tais como Português (falado também por angolanos e moçambicanos negros), Alemão e grego, embora alguns asiáticos e indianos na África do Sul falam línguas asiáticas. O Francês Sul-Africano é falado por menos de 10.000 pessoas. O Francês Congolês também é falado na África do Sul por imigrantes.

África - História

No período da expansão marítima europeia, no século XV, os portugueses tentavam contornar a costa africana para chegar nas Índias em busca de especiarias. Muitas áreas da costa africana foram conquistadas e o comércio europeu foi estendido para essas áreas. Na África existiam muitas tribos primitivas que viviam em contato com a natureza e não tinham tecnologia avançada. Havia guerras entre tribos diferentes e a tribo derrotada na guerra se tornava escrava da outra. No período de Colonização da América, ocorria o tráfico negreiro, em que eram buscados negros da África para trabalhar como escravos nas. Os escravos eram conseguidos pelos europeus por negociações com as tribos vencedoras, trocando os escravos por mercadorias de pouco valor na Europa. Após a Revolução Industrial e a independência das colônias do continente americano, no século XVIII, as potências europeias começaram a dominar administrativamente várias áreas da África e da Ásia para expandir o comércio, buscar matérias-primas e mercado consumidor, e deslocar a mão de obra desempregada da Europa. Na colonização, a África foi dividida de acordo com os interesses europeus. Após a 2ª Guerra Mundial, as colônias na África começaram a conquistar a independência, formando os atuais países africanos. As duas grandes guerras que castigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colônias. O processo de descolonização da África foi geralmente antecedido por um conflito entre as "forças vivas" da colônia e a administração colonial, que pode tomar a forma duma guerra de libertação No entanto, houve casos em que a potência colonial, quer por pressões internas ou internacionais, quer por verificar que a manutenção de colônias lhe traz mais prejuízos que benefícios, decide por sua iniciativa conceder a independência às suas colônias, como aconteceu com várias das ex-colônias francesas e britânicas. Nestes casos, foi frequente o estabelecimento de acordos em que a potência colonial tem privilégios no comércio e noutros aspectos da economia e política.

África - Características Físicas

A África é o 3° continente mais extenso com cerca de 30.000.000 de quilômetros quadrados. Se constitui num imenso planalto, resultante do aplainamento de antigas elevações pelo intenso trabalho erosivo de milhões de anos. Essa extensa área planáltica apresenta algumas fraturas, sendo a mais expressiva a que ocupa o lado oriental do continente e que corresponde a uma extensa linha de falhas denominada Rift Valley pelos ingleses. Essa linha de falhas é ocupada por extensos lagos, como o Niassa, o Vitória (o segundo maior do mundo), o Alberto e o Tanganica, entre outros, além de vários maciços vulcânicos, que proporcionaram solos férteis para as práticas agrícolas. No Rift Valley encontram-se alguns maciços vulcânicos onde estão os pontos mais altos do relevo africano: o monte Kilimanjaro, com 5.895 m de altitude, o monte Quênia, com 5.195 m, e o Ruvenzori, com 5.118 m. As planícies africanas localizam-se principalmente próximo ao litoral, ou às margens de alguns rios. Ao longo da costa do Mediterrâneo e do Atlântico existe uma faixa fértil onde vive a maioria da população. A cadeia montanhosa do Atlas estende-se através de Marrocos e prolonga-se pela Argélia e pela Tunísia sob a forma de elevações suaves. O restante do território é deserto, interrompido por oásis e cordilheiras montanhosas solitárias. A hidrografia é formada por uma quantidade pequena de rios e lagos, considerando a grande extensão territorial do continente. O rio africano mais importante é o Nilo (segundo maior rio em extensão), com 6.670 km de comprimento, dos quais 2.000 km correm em pleno deserto. Esse rio, de grande importância histórica, nasce próximo ao lago Vitória, com o nome de Nilo Branco. Para o desenvolvimento da agricultura em todo o vale do Nilo, a população ribeirinha sempre depende das cheias do rio. O Congo é o segundo maior em volume de água e o Níger é o terceiro maior em extensão.
Há dois imensos desertos nesse continente: Saara e Kalahari. O deserto do Saara é o maior do mundo, com uma área superior á do Brasil: aproximadamente 9.000.000 de quilómetros quadrados. Localiza-se na porção norte do continente africano, ocupando terras de inúmeros países. O deserto de Kalahari fica ao sul e a área é de cerca de 600.000 quilómetros quadrados. Apesar de o deserto ser um fenômeno natural, sua área vem crescendo nas últimas décadas por causa da ação humana. É o caso, por exemplo, do forte desmatamento em regiões vizinhas, especialmente ao sul do Saara.

África - População

A população africana atualmente é de aproximadamente 905.900.000 de habitantes, distribuídos em 53 países e representando cerca de um sétimo da população do mundo. Apesar de ser o terceiro continente em extensão territorial, a África é relativamente pouco povoada. Abriga quase 1.000.000.000 de habitantes-população menor que a de países como a China e Índia. Essa pequena ocupação demográfica é porque grande parte do continente não tem condições favoráveis para concentrações humanas como os desertos, florestas densas e emaranhadas e formações vegetais típicas de solos pobres. Outro motivo é o grande índice de mortalidade e também porque perdeu inúmeros habitantes na época do tráfico de escravos. A população africana caracteriza-se também pela distribuição irregular. O vale do Nilo, por exemplo, possui densidade demográfica de 500 habitantes por quilometro quadrado, enquanto os desertos e as florestas são praticamente despovoados. Poucos países africanos apresentam população urbana superior á rural. Alguns exemplos são: Argélia, Líbia e Tunísia. Embora se considere a África como um território habitado por uma população quase exclusivamente negra, aproximadamente um terço de seus habitantes, em especial os povos que residem na parte norte, são brancos. Os dois terços da população africana constituída por negros, concentram-se em geral ao sul do Saara. A África apresenta grande diversidade étnica, cultural e política. Apesar de existirem poucos países com um padrão de vida razoável, não existe aí nenhum país realmente desenvolvido ou que tenha superado alguns problemas sociais básicos, como alimentação, moradia, educação etc. O país mais industrializado do continente e também o mais rico em recursos minerais é a África do Sul. A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase 2/3 dos portadores do vírus HIV do planeta. O crescimento populacional nessa região é de 2,5% ao ano. Esse crescimento é muito alto e por isso traz problemas como a grande quantidade de jovens, que faz com que haja mais investimentos em escolas, alimentação e tratamento médico. A má nutrição, a falta de assistência médica e a ausência de saneamento básico fazem com que a expectativa de vida na África seja a mais baixa. Enquanto nos países industrializados as pessoas morrem em média com 70 anos, nessa região, a média muitas vezes, é menor do que 45 anos. Estima-se que a população africana até 2050 vai duplicar, ficando com cerca de 1.940.000.000 de habitantes devido as grandes taxas de fertilidade.

África - Clima

Distinguem-se na África os climas equatorial, tropical, desértico e mediterrâneo. O clima equatorial quente e úmido o ano todo, abrange parte da região centro-oeste do continente; o tropical quente com invernos secos domina quase inteiramente as terras africanas, do centro ao sul, inclusive a ilha de Madagascar, o clima desértico, por sua vez, compreende uma grande extensão da África, acompanhandp os desertos do Saara e de Calaari. O clima mediterrâneo manifesta-se em pequenos trechos do extremo norte e do extremo sul do continente, apresentando-se quente com invernos úmidos. A pluviosidade na África é bastante desigual, sendo a principal responsável pelas grandes diferenças entre as paisagens africanas. As chuvas são maiores nas proximidades do equador, onde se localiza a floresta do Congo, e diminuem tanto para o norte como para o sul.

África - Línguas

Da mesma forma que as religiões, existem inúmeras línguas no continente africano: várias línguas de origem africana e os idiomas introduzidos pelos colonizadores, utilizados até hoje. As principais línguas são o árabe, o inglês, o francês, o português, o espanhol e o africâner. Conhecem-se mais de 1.000 línguas, que estão atualmente divididas nas seguintes famílias de línguas: as línguas afro-asiáticas (línguas faladas pelo norte da África, leste da África, a região do Sahel e o sudoeste da Ásia), as línguas kloisan (a menor família de línguas africanas), as línguas nigero-congolesas (a maior das línguas africanas, falada principalmente na África Subsaariana) e as línguas nilo-saarianas (que como o nome indica, desenvolveram-se na região atual do deserto do Saara e na região sul do vale do Nilo). Esses grupos são as famílias de línguas originárias de África. No entanto, existem várias línguas que pertencem a famílias de línguas não-africanas, como o malgaxe que é uma língua austronésia e o africâner (que se pode considerar uma língua "nativa") que pertence à família das línguas indo-européias. Além disso, a maior parte dos países africanos optou como, pelo menos uma das suas línguas oficiais, o português, nas ex-colônias portuguesas, o francês nas francesas e o inglês nas inglesas - e, neste momento, estas línguas são faladas pela população urbana desses países e, em geral, por todas as pessoas com uma escolaridade significativa. A língua alemã e a língua italiana são ainda faladas por minorias respectivamente na Namíbia e Camarões, que foram colônias alemãs, e na Somália, da qual uma parte foi colônia italiana.

África - Vegetação

Na África encontramos diversos tipos de vegetação, adaptados ás variações climáticas, como a floresta do Congo, as raras plantas desérticas, as estepes e a vegetação mediterrânea. Mas o tipo de vegetação e de paisagem natural mais característica desse continente são as savanas. Nas áreas de clima equatorial as chuvas são abundantes o ano inteiro; graças á pluviosidade, a vegetação dominante é a floresta equatorial densa e emaranhada. Ao norte e ao sul dessa faixa, onde o verão é menos úmido e a região está sujeita ás influências marítimas, aparecem as savanas. Ao longo do litoral do mar Mediterrâneo e DA África do Sul, sobressai a chamada vegetação mediterrânea, formada por arbustos e gramíneas (plantas floríferas com um só cotilédone). Como parte significativa de sua vegetação está preservada, a África conserva ainda numerosos espécimes de sua fauna: a floresta equatorial constitui abrigo, principalmente, para aves e macacos; as savanas e estepes reúnem antílopes, zebras, girafas, leões, leopardos, elefantes, avestruzes e animais de grande porte em geral.

África - Economia

Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse panorama, os setores econômicos em que os países africanos apresentam algum destaque constituem A herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura - setores em que são baixos os investimentos e o custo da mão-de-obra - cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo. A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a alguns pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de descolonização, motivo pelo qual as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo, ou mesmo de países subdesenvolvidos, mas industrializados, como o Brasil. A agricultura na África é praticada de duas maneiras bem distintas: a agricultura de subsistência e a agricultura comercial. A agricultura de subsistência ocorre quando o agricultor consegue uma produção apenas para o sustento de si e de sua família. A agricultura comercial ocorre quando sua finalidade é fornecer produtos tropicais para suprir as necessidades internas e o comércio externo das metrópoles. Os países africanos não são grandes criadores de gado. A criação porém, representa um papel importante para os habitantes. Da mesma maneira que ocorre com as áreas agrícolas, o clima interfere muito no tipo de criação e na maneira de desenvolvê-la. A África é um continente muito rico em fontes de energia e recursos minerais. Sua exploração começou no século XIX, principalmente com empresas norte-americanas e européias. As indústrias mais comuns na África são as que transformam as matérias-primas em produtos para exportação, como por exemplo usinas de açúcar, fábricas de óleos comestíveis, indústrias de beneficiamento de fibras de algodão, lã, sisal, etc.

África - Religiões

A religião no continente africano é bastante diversificada, onde a maioria dos africanos são adeptos ao Cristianismo e Islamismo, além dessas também há a prática de outras religiões como o Hinduísmo e o Judaísmo.O Islamismo se manifesta sobretudo na África Branca, mas é também professado por numerosos povos negros o Cristianismo, religião levada por missionários e professada em pontos esparsos do continente e o Animismo é seguido em toda África Negra. Esta última corrente religiosa, na verdade, abrange grande número de seitas politeístas, que possuem em comum a crença na força e na influência dos elementos da natureza sobre o destino dos homens. Mais ou menos 300.000.000 de habitantes da África são muçulmanos, 300.000.000 são cristãos (dentre os quais 150.000.000 são católicos) e aproximadamente 200.000.000 são seguidores das religiões tradicionais africanas, o restante se reparte entre as chamadas Igrejas Independentes, ou seja, de origem africana. As religiões africanas vivem pacificamente entre si, onde a tolerância e o respeito são pontos fortes. Além disso, tornou-se mais frequente a colaboração entre diversas religiões para resolver os problemas que afetam a população, especialmente na África Subsaariana.

África - Etnias

A maior parte da população africana é constituída por diferentes povos negros, o que faz com que haja um preconceito de outros continentes como a América e a Europa, mas também existem brancos que vivem ao norte do Saara, região demominada como África Branca. São principalmente árabes, egípcios e bérberes, entre os quais incluem os etíopes e os tuaregues; aparecem ainda, embora em menor quantidade, judeus e descendentes de europeus. Estes últimos estão presentes também, na África do Sul e são em sua maioria originários das Ilhas Britânicas e dos Países Baixos. Ao sul do Saara temos a chamada África Negra, povoada por grande variedade de grupos negróides (grupo racial de seres humanos com cores de pele que vão do marrom claro até o quase preto) que se diferenciam entre si pelo aspecto físico, mas também por diferenças culturais, como as religiões, a língua e a vestimenta. Os grupos étnicos mais importantes são os sudaneses (habitam as savanas e vivem basicamente da agricultura), os bantos (habitam a metade do sul do continente e têm como atividades principais a criação de gado e a caça), os nilóticos (habitam a região do Alto Nilo e têm a estatura elevada), os pigmeus (habitam a selva do Congo e têm pequena estatura) e os hotentores (habitam a região do Deserto de Kalahari e são grandes caçadores de antílopes e avestruzes). Além de negros e brancos, há também os malgaxes, povo de origem malaia que habitou a ilha de Madagáscar, os indianos trazidos pelos colonizadores ingleses e imigrantes chineses.

Um comentário:

  1. UM PAÍS TÃO DIFERENTE COMO A AFRICA DO SUL MERECE UM MELHOR DETALHAMENTE VOCÊ NÃO ACHA PORQUE A ESTE FOI UM PAIS FORMADO PELOS AFRICANOS E DISPUTADO PELOS BRANCOS PESQUISE QUAIS OS INTERESSES DOS BRANCOS EM OCUPAR ESTE ESPAÇO DA AFRICA E DESTRUIR A CUTURA NEGRA, SUGIRA ALGUM VIDEO PARA QUE POSSAMOS VER EM SALA, EU AQUI DESTACO O VIDEO MANDELA A LUTA PELA LIBERDADE, CONTA UM POUCO DA HISTÓRIA DA LUTA DOS NEGROS EM MANTER SUA CULTURA DURANTE O APARTHEID, E TB A INDGNAÇÃO DE UM BRANCO COM AS PRATICAS DOS BRANCOS PARA COM OS NEGROS, VEJA E SE VC GOSTAR EU POSSO PASSAR PRA VOCÊS, EU TENHO O FILME E POSSO TE EMPRESTAR.
    MUITO BOA A PESQUISA.

    BEIJO
    iZABEL

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