quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Teorias da Industrialização

Escola Estadual Básica Coronel Ernesto Bertaso

Disciplina: Geografia

Aluno: Luiz Mauricio Denck

Teorias da Industrialização

Fordismo: Idealizado pelo empresário Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população.

Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.

O método de produção fordista exigia vultosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".

Juntamente com o sucesso do Fordismo, com as vendas do lendário modelo "T", surgiu um ciclo o qual mudou a vida de muitos americanos da época, o chamado ciclo da prosperidade, graças ao aumento de vendas do Ford "T" muitos outros setores tiveram um desenvolvimento substancial, setores como o têxtil, siderúrgicas, energia (combustível), entre tantos outros que foram afetados direta ou indiretamente com a fabricação desses carros, pois com eles mais rodovias foram construídas propiciando uma maior locomoção da população e criando polos comerciais ao longo de sua extensão.

O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.

A partir da década de 1970, o Fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo. Na década de 1970, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção. Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veículos do mundo e pôe um ponto final no Fordismo.

O Fordismo foi iniciado nos EUA onde o ritmo da produção é imposto pelas máquinas, o trabalhador faz um consumo de tarefas especializadas e de participar mais do consumo.

Toyotismo: É um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão(dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma projeção global.

O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital e mão de obra escassos, e grande disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.

No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coréia (ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953) também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda Norte-Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da economia japonesa.

Just in time: É um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

O just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta. Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.

O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.

Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.

A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dos fatores que mais contribui para alcançar os potenciais benefícios da política just in time. Esta redução, gera, porém, vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. A melhor maneira de prevenir esta situação é selecionar cuidadosamente os fornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmos de modo a assegurar a qualidade e confiabilidade do fornecimento.

As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo. O sistema de produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem grandes oscilações.

sábado, 18 de setembro de 2010

As teorias da Industrialização

Onica Ianca Ferreira

Fordismo
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão foi atingida: tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.O método de produção fordista exigia vultuosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que com a cor preta, a tinta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.A partir da década de 70, o Fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lançam diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo.Na década de 70, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.

Toyotismo
é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.
Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e
produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.
Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura.
As principais características do modelo toyotista são:
+ Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.
+ Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.
+ Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a
venda.
+ Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o Just in time se efetive.
+ Team work (
trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.
+ Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.
Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.

Just in time
é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.
O just in time é o principal pilar do
Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta.
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.
Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.
A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dos fatores que mais contribui para alcançar os potenciais benefícios da política just in time. Esta redução, gera, porém, vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. A melhor maneira de prevenir esta situação é selecionar cuidadosamente os fornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmos de modo a assegurar a qualidade e confiabilidade do fornecimento.
As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo.
O sistema de produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem grandes oscilações.
Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento do sistema Just in Time é o
Kanban (um cartão de sinalização que controla os fluxos de produção ou transportes em uma indústria).

Taylorismo
É uma concepção de produção, baseada em um método científico de organização do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915). Em 1911, Taylor publicou “Os princípios da administração”, obra na qual expôs seu método.
A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada
trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado.
Algumas características do Taylorismo:
- Racionalização da produção.- Economia de mão-de-obra.- Aumento da
produtividade no trabalho.- Corte de “gastos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador.- Acabar com qualquer desperdício de tempo.
Desde então, e cada vez mais, tempo é uma mercadoria, e o trabalhador, que ”vende” sua mão-de-obra, portanto, seu tempo, tem a incumbência de cumprir com suas tarefas no menor tempo possível, para que possa produzir mais e mais.
Como pode ser observado no filme clássico “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo imposto pelas máquinas, e por quem as comandava. Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho. Essa competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção aumentasse cada vez mais.
Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Separou, dessa forma, o trabalho manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo (planejar), e aqueles que eram pagos, e mal pagos, para executar.
Dessa forma, da mão-de-obra operária, naquela época, não eram exigida a escolarização. O trabalho sistemático fazia dos trabalhadores peças descartáveis, pois peças de reposição não faltavam. Nesse sentido, era grande a economia na folha de pagamento das indústrias, pois a maioria dos trabalhadores era sem qualificação.
À direção, ou aos gerentes, cabia controlar, dirigir e vigiar os trabalhadores, impedindo inclusive qualquer conversa entre os mesmos. Aos trabalhadores só restava obedecer e produzir incessantemente.

domingo, 12 de setembro de 2010

  • Aluna: Daieli Almeida
    • FORDISMO
      • Idealizado pelo empresário estadunidense Henry
        Ford
        (1863-1947), fundador da Ford
        Motor Company
        , o Fordismo é um modelo de produção em
        massa
        que
        revolucionou a indústria
        automobilística a partir de janeiro de 1914, quando
        introduziu a primeira linha
        de montagem automatizada. Ford utilizou à risca
        os princípios de padronização e
        simplificação de
        Frederick
        Taylor
        e desenvolveu
        outras técnicas avançadas
        para a época. Suas fábricas eram totalmente
        verticalizadas. Ele possuía desde a
        fábrica de vidros, a plantação de
        seringueiras, até a
        siderúrgica.
      • Ford criou o mercado de massa para os
        automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos
        poderiam
        comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o
        sonho de
        Henry Ford permaneceu distante da maioria da
        população.
      • Uma das principais características do
        Fordismo foi o aperfeiçoamento da
        linha
        de
        montagem
        . Os veículos eram montados em
        esteiras
        rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava
        praticamente parado,
        realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma
        não era necessária quase
        nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra
        característica é a de que o
        trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir
        buscá-lo, fazendo assim a
        analogia à eliminação do movimento
        inútil.
      • Na década de 1970, após os choques do
        petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a
        Produção em
        massa
        entram em
        crise e começam gradativamente a
        serem substituídos pela
        Produção
        enxuta
        , modelo de
        produção baseado no
        Sistema
        Toyota de Produção
        .
      • Em 2007 a Toyota torna-se a maior
        montadora de veículos do mundo e pôe um ponto final no
        Fordismo.
      • Resumindo: O Fordismo foi iniciado nos
        EUA onde o ritmo da produção é imposto pelas máquinas, o trabalhador faz um
        consumo de tarefas especializadas e de participar mais do
        consumo.
      • TOYOTISMO

      • O Toyotismo é um modo de
        organização da produção capitalista originário do
        Japão, resultante da conjuntura
        desfavorável do país. O toyotismo foi
        criado na fábrica da
        TOYOTA no Japão(dando origem ao
        nome) após a
        Segunda Guerra
        Mundial
        , este
        modo de organização produtiva,
        elaborado por
        Taiichi
        Ohno
        e que foi
        caracterizado como filosofia
        orgânica da produção industrial (modelo americano),
        adquirindo uma projeção
        global.

      • O Japão foi o lugar da automação
        flexível pois apresentava um ambiente diferente dos
        EUA: um pequeno mercado consumidor,
        capital e
        mão-de- obra escassos, e grande
        disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a
        solução
        taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento
        na
        produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos
        de
        produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto
        para a
        obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os
        equipamentos e
        bens de capital necessários para a sua reconstrução
        pós-guerra e para o
        desenvolvimento da própria
        industrialização.

      • No contexto de reconstrução após a
        Segunda Guerra Mundial, a
        Guerra da
        Coréia
        [1] (ocorrida entre 25 de
        junho
        de 1950 e 27 de
        julho
        de 1953)
        também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou
        inúmeras baixas de
        ambos os lados e não deu solução à situação territorial
        até os dias de hoje. Ao
        decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes
        encomendas ao Japão, que ficou
        encarregado de fabricar roupas, suprimentos
        para as tropas na frente de batalha,
        além de caminhões Toyota, o que livrou
        a empresa da falência. Essa medida foi
        conveniente aos Estados Unidos, já
        que a localização geográfica do Japão
        favoreceu o fluxo da produção à Coréia
        e o aliado capitalista seria importante
        em meio ao bloco socialista daquela
        região. A demanda Norte-Americana incentivou
        a rotatividade da produção
        industrial e iniciou a reconstrução da economia
        japonesa.
      • JUST IN TIME
      • Sistema just
        in time
        : Esta técnica
        de produção foi
        originalmente elaborada nos EUA,no início do século XX, por
        iniciativa de
        Henry Ford mas não foi posta em
        prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou
        condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às
        indústrias automobilísticas americanas, na década de 50, o engenheiro
        japonês
        Eiji
        Toyoda
        passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar
        o sistema dirigido pela linha
        fordista atual. Seu especialista em produção
        Taichi Ono, iniciou um processo de
        pesquisa no desenvolvimento de mudanças
        na produção através de controles
        estatísticos de processo. Sendo assim, foi
        feita uma certa sistematização das
        antigas idéias de Henry Ford e por sua
        viabilização nessa fábrica de veículos.
        Surge daí o sistema just in time,
        que visa envolver a produção como um todo. Seu
        objetivo é "produzir o
        necessário, na quantidade necessária e no momento
        necessário", o que foi
        vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo
        mercado exigiu uma
        produção ágil e diversificada.
      • TAYLORISMO
      • Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo
        engenheiro
        estadunidense Frederick Winslow
        Taylor

        (
        1856-1915), que é considerado o pai
        da administração científica
        .
        Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas,
        objetivando o aumento da eficiência
        ao nível operacional.
      • O fato mais marcante da vida de Taylor
        foi o livro que publicou em 1911 "Princípios de Administração Científica"
        com
        esse livro ele tenta convencer aos leitores de que o melhor jeito de
        administrar
        uma empresa é através de um estudo, de uma ciência. A ideia
        principal do livro é
        a racionalização do trabalho que nada mais é que a
        divisão de funções dos
        trabalhadores e com isso Taylor critica fortemente a
        “Administração por
        incentivo e iniciativa” ,que acontece quando um
        trabalhador por iniciativa
        própria sugere ao patrão idéias que possam dar
        lucro a empresa incentivando seu
        superior a dar-lhe uma recompensa ou uma
        gratificação pelo esforço demonstrado o
        que é criticado por Taylor pois uma
        vez que se recompensa um subordinado por
        suas idéias ou atos, tornamo-nos
        dependentes deles. Taylor acredita na ideia da
        eficiência e eficácia que é a
        agilidade e rapidez dos funcionários gerando lucro
        e ascensão industrial.
        Princípios Fundamentais do livro de Taylor "Princípios de
        Administração
        Científica":
      • segundo Taylor a gerência caberia: afixar
        trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem
        interrupções, a seu controle da, podendo o trabalhador só parar para
        descansar,
        quando for permitido, particularização de cada
        movimento.
      • Taylor afirma que a gerência não podia
        deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores, neste
        caso
        como os trabalhadores, conheciam mais a função do que o gerente, estes
        deveriam
        aprender os métodos de trabalho para então cobrar dos
        trabalhadores;
      • As ideias começaram a ser divulgadas no
        século XX.
      • Ele procurava a eficiência no trabalho,
        por isso tinha que eliminar todos os desperdícios de
        tempo;
      • Considerava a o ritmo lento de trabalho e
        a vadiação como inimigas da produção.
      • Para Taylor o processo de trabalho não
        devia estar nas mãos dos trabalhadores, e que de fato estava através do
        trabalho
        combinado, sua grande descoberta foi os conhecimentos da produção
        do processo
        combinada estava concentrado mais nos operários e não na
        gerência, e neste caso
        esse processo e as decisões deveriam passar por ela e
        não pelo
        trabalhador.
      • Com o conhecimento da produção a gerência
        poderia estabelecer os tempos necessários: assim, fixou a distribuição do
        tempo
        de trabalho.
      • Taylor não estava interessado no avanço
        tecnologia, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de
        tecnologia.
      • Fez pesquisa para analisar como o
        trabalhador poderia produzir mais num ritmo de trabalho
        controlado.
      • Também acreditava que o trabalhador devia
        apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o
        trabalho, visto que ele não tinha nem tempo para isso, nem dinheiro, isso
        caberia a gerência.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ândria Fernandes

Fordismo

Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica,Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população.

Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil. método de produção fordista exigia vultosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasilcomo "Ford Bigode".de 1970, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.



taoísmo
O taoísmo é uma tradição que, dialogando com seu tradicional contraste, o confucionismo, modelou a vida chinesa por mais de 2.000 anos. O taoismo enfatiza a espontaneidade ou liberdade da manipulação sócio-cultural pelas instituições, linguagem e práticas culturais. Manifesta o anarquismo - defendendo essencialmente a ideia de que não precisamos de nenhuma orientação centralizada. Espécies naturais seguem caminhos apropriados a elas e os seres humanos são uma espécie natural. Seguimos todos por processos de aquisição de diferentes normas e orientações da sociedade e no entanto podemos viver em paz se não procuramos unificar todas estas formas naturais de ser.
Como o conceito confucionista de governo consiste em fazer todos seguirem o mesmo moral Tao, o taoismo representa de muitas maneiras a antítese do conceito confucionista referente a deveres morais, coesão social e responsabilidades governamentais, mesmo que o pensamento de Confúcio inclua valores taoistas e o inverso também ocorra, como se pode observar lendo os Anacletos.


Toyotismo

O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da TOYOTA no Japão(dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma projeção global.

O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital e mão-de- obra escassos, e grande disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.


Just in time

Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.O just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta.Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.

O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para,depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.

Aline Rudel

Toyotismo: O toyotismo é um modo de organização da produção capitalista oríginario do Japão, resultante da conjultora desfavoravel do país. O toyotismo foi criado na fabrica da Toyota no Japão (dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial , este modode organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma progeção global.


Fordismo: Idealizado pelo impresario estadunidense Henry Ford, fundador da Ford motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a industria automobilistica apartir de janeiro de 1914, quandointroduziu a primeira linha de montagem automatizada, Ford ultilizou à risca os principios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolvel outras tecnicas avansadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros a plantação de seringueiras, até a sederúgica. Uma das princípais caracteristicas do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem.

Just in time: Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido trasportado ou comprado antes da hora exata. pode ser aplicado em qualquer organização, para redusir estoques e os custos decorrentes. O Just in time é o principal pilar do sistema Toyota de produção enxuta. Nas fábricas onde está implantado o Just in time o estoque de matérias primas é minimo e suficiente para poucos fornecedores devem ser treinados, capacitados e celecionados para que possam faser entregas de pequenos lotes na frequência desejada.

Taylorismo: Taylorismo ou administração ciêntifica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenhero estadunidense Frederick Winsolow Teylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração ciêntifica. Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência do nível operacionl. O estudo de " tempos e movimentos " mostrou que um " exercito" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrecentes, forçando as impresas a contratarem mais operários. Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo ou seja produzir mais em menos tempo, e com qualidade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Matheus junior

Fordismo : Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem.

Taylorismo : Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional.
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade

Toyotismo : O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da TOYOTA no Japão(dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma projeção global.
O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital e mão-de- obra escassos, e grande disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.

Just Im Time : Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.
O just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta.
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.
Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.

Aluna: Bianca Bueno

Toyotismo: O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da TOYOTA no Japão(dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma projeção global.

Era Atual

O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção nos lucrativos mercados dos países centrais e, ao buscar a produtividade com a manutenção da flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a automação flexível.

Fordismo: Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford , fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.

O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente

Na década de 1970, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.

Taylorismo: Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor, que é considerado o pai da administração científica. Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional.

O fato mais marcante da vida de Taylor foi o livro que publicou em 1911 "Princípios de Administração Científica" com esse livro ele tenta convencer aos leitores de que o melhor jeito de administrar uma empresa é através de um estudo, de uma ciência.

Taylor acredita na idéia da eficiência e eficácia que é a agilidade e rapidez dos funcionários gerando lucro e ascensão industrial. Princípios Fundamentais do livro de Taylor "Princípios de Administração Científica":

Princípio do Planejamento: Substituir os métodos empíricos por métodos científicos e testados.

Princípio da Seleção: Como o próprio nome diz seleciona os trabalhadores para sua melhores aptidões e para isso são treinados e preparados para cada cargo.

Princípio de Controle: Supervisão feita por um superior para verificar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido.

Princípio de Execução: Para que haja uma organização no sistema as distribuições de responsabilidades devem existir para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

Just in time : Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.

Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.

As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma freqüência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo.