Aluna: Daieli Almeida
FORDISMO
- Idealizado pelo empresário estadunidense Henry
Ford (1863-1947), fundador da Ford
Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em
massa que
revolucionou a indústria
automobilística a partir de janeiro de 1914, quando
introduziu a primeira linha
de montagem automatizada. Ford utilizou à risca
os princípios de padronização e
simplificação de Frederick
Taylor e desenvolveu
outras técnicas avançadas
para a época. Suas fábricas eram totalmente
verticalizadas. Ele possuía desde a
fábrica de vidros, a plantação de
seringueiras, até a
siderúrgica. - Ford criou o mercado de massa para os
automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos
poderiam
comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o
sonho de
Henry Ford permaneceu distante da maioria da
população. - Uma das principais características do
Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha
de
montagem. Os veículos eram montados em
esteiras
rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava
praticamente parado,
realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma
não era necessária quase
nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra
característica é a de que o
trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir
buscá-lo, fazendo assim a
analogia à eliminação do movimento
inútil. - Na década de 1970, após os choques do
petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em
massa entram em
crise e começam gradativamente a
serem substituídos pela Produção
enxuta, modelo de
produção baseado no Sistema
Toyota de Produção. - Em 2007 a Toyota torna-se a maior
montadora de veículos do mundo e pôe um ponto final no
Fordismo. - Resumindo: O Fordismo foi iniciado nos
EUA onde o ritmo da produção é imposto pelas máquinas, o trabalhador faz um
consumo de tarefas especializadas e de participar mais do
consumo. - TOYOTISMO
- O Toyotismo é um modo de
organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura
desfavorável do país. O toyotismo foi
criado na fábrica da TOYOTA no Japão(dando origem ao
nome) após a Segunda Guerra
Mundial, este
modo de organização produtiva,
elaborado por Taiichi
Ohno e que foi
caracterizado como filosofia
orgânica da produção industrial (modelo americano),
adquirindo uma projeção
global.
O Japão foi o lugar da automação
flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor,
capital e mão-de- obra escassos, e grande
disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a
solução
taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento
na
produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos
de
produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto
para a
obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os
equipamentos e
bens de capital necessários para a sua reconstrução
pós-guerra e para o
desenvolvimento da própria
industrialização.
No contexto de reconstrução após a
Segunda Guerra Mundial, a Guerra da
Coréia [1] (ocorrida entre 25 de
junho de 1950 e 27 de
julho de 1953)
também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou
inúmeras baixas de
ambos os lados e não deu solução à situação territorial
até os dias de hoje. Ao
decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes
encomendas ao Japão, que ficou
encarregado de fabricar roupas, suprimentos
para as tropas na frente de batalha,
além de caminhões Toyota, o que livrou
a empresa da falência. Essa medida foi
conveniente aos Estados Unidos, já
que a localização geográfica do Japão
favoreceu o fluxo da produção à Coréia
e o aliado capitalista seria importante
em meio ao bloco socialista daquela
região. A demanda Norte-Americana incentivou
a rotatividade da produção
industrial e iniciou a reconstrução da economia
japonesa.- JUST IN TIME
- Sistema just
in time: Esta técnica
de produção foi
originalmente elaborada nos EUA,no início do século XX, por
iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em
prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou
condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às
indústrias automobilísticas americanas, na década de 50, o engenheiro
japonês Eiji
Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar
o sistema dirigido pela linha
fordista atual. Seu especialista em produção
Taichi Ono, iniciou um processo de
pesquisa no desenvolvimento de mudanças
na produção através de controles
estatísticos de processo. Sendo assim, foi
feita uma certa sistematização das
antigas idéias de Henry Ford e por sua
viabilização nessa fábrica de veículos.
Surge daí o sistema just in time,
que visa envolver a produção como um todo. Seu
objetivo é "produzir o
necessário, na quantidade necessária e no momento
necessário", o que foi
vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo
mercado exigiu uma
produção ágil e diversificada. - TAYLORISMO
- Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo
engenheiro estadunidense Frederick Winslow
Taylor
(1856-1915), que é considerado o pai
da administração científica.
Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas,
objetivando o aumento da eficiência
ao nível operacional. - O fato mais marcante da vida de Taylor
foi o livro que publicou em 1911 "Princípios de Administração Científica"
com
esse livro ele tenta convencer aos leitores de que o melhor jeito de
administrar
uma empresa é através de um estudo, de uma ciência. A ideia
principal do livro é
a racionalização do trabalho que nada mais é que a
divisão de funções dos
trabalhadores e com isso Taylor critica fortemente a
“Administração por
incentivo e iniciativa” ,que acontece quando um
trabalhador por iniciativa
própria sugere ao patrão idéias que possam dar
lucro a empresa incentivando seu
superior a dar-lhe uma recompensa ou uma
gratificação pelo esforço demonstrado o
que é criticado por Taylor pois uma
vez que se recompensa um subordinado por
suas idéias ou atos, tornamo-nos
dependentes deles. Taylor acredita na ideia da
eficiência e eficácia que é a
agilidade e rapidez dos funcionários gerando lucro
e ascensão industrial.
Princípios Fundamentais do livro de Taylor "Princípios de
Administração
Científica": - segundo Taylor a gerência caberia: afixar
trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem
interrupções, a seu controle da, podendo o trabalhador só parar para
descansar,
quando for permitido, particularização de cada
movimento. - Taylor afirma que a gerência não podia
deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores, neste
caso
como os trabalhadores, conheciam mais a função do que o gerente, estes
deveriam
aprender os métodos de trabalho para então cobrar dos
trabalhadores; - As ideias começaram a ser divulgadas no
século XX. - Ele procurava a eficiência no trabalho,
por isso tinha que eliminar todos os desperdícios de
tempo; - Considerava a o ritmo lento de trabalho e
a vadiação como inimigas da produção. - Para Taylor o processo de trabalho não
devia estar nas mãos dos trabalhadores, e que de fato estava através do
trabalho
combinado, sua grande descoberta foi os conhecimentos da produção
do processo
combinada estava concentrado mais nos operários e não na
gerência, e neste caso
esse processo e as decisões deveriam passar por ela e
não pelo
trabalhador. - Com o conhecimento da produção a gerência
poderia estabelecer os tempos necessários: assim, fixou a distribuição do
tempo
de trabalho. - Taylor não estava interessado no avanço
tecnologia, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de
tecnologia. - Fez pesquisa para analisar como o
trabalhador poderia produzir mais num ritmo de trabalho
controlado. - Também acreditava que o trabalhador devia
apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o
trabalho, visto que ele não tinha nem tempo para isso, nem dinheiro, isso
caberia a gerência.
domingo, 12 de setembro de 2010
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